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30 de abril de 2014

Google pode dar fim ao programa Nexus para iniciar o "Android Silver"

Se os rumores estiverem certos, o Google pode estar a caminho de matar o projeto “Nexus” para começar outra iniciativa de hardware, chamada “Android Silver”. Segundo o The Information, citando fontes internas familiares com o assunto, a empresa deve deixar de oferecer um aparelho com sua visão de experiência de usuário do Android para oferecer um conjunto de dispositivos de alto desempenho que também terão o sistema em sua versão pura.

Segundo a publicação, o plano do Google, diferente do que é feito com o Nexus, é investir pesadamente em publicidade dos dispositivos, distribuí-los por operadoras, e subsidiar seu custo para as fabricantes, tornando-os mais baratos para o consumidor final. A companhia estaria disposta a investir US$ 1 bilhão para atrair parceiras.

Com isso, o Google ganharia um controle maior sobre o software distribuído nestes telefones, limpando os bloatwares (aplicativos inúteis que vêm com os celulares), garantir atualizações mais rápidas, confiáveis e constantes e oferecer uma experiência Android consistente entre vários aparelhos.
Pela descrição, a empresa parece mesclar o “Nexus” com os aparelhos “Google Play Edition”, que são aparelhos de alto desempenho, como o Galaxy S5 e o HTC One, que ganham uma versão pura do Android e são vendidos na loja online da empresa.

LG, parceira do Google nos Nexus 4 e 5, e Motorola, que ainda é parte da empresa (a compra pela Lenovo leva tempo até ser concluída) parecem ser as primeiras candidatas a se unir ao projeto. Os primeiros aparelhos devem ser lançados em 2015. Samsung, HTC e Sony ainda não parecem convencidas, embora todas já tenham lançado aparelhos “Google Play Edition”.

É fato, no entanto, que o Google está tentando reforçar a marca Android, solicitando aos fabricantes que destaquem a frase “Powered By Android” na animação de boot dos dispositivos de alto desempenho, como o Galaxy S5 e o HTC One M8.
A publicação cita também que o Android Silver deve mirar os mercados dos países desenvolvidos primeiro, como Estados Unidos e, possivelmente, a Europa. Não há informações sobre o Brasil.
Fonte: The Verge e The Information

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